19.9.10

Desesperança sem oásis

Amigos!
Estamos mais uma vez nos aproximando de um pleito democrático, onde serão escolhidos governantes e parlamentares de vital relevância neste país.
Mas cofesso, minha total desesperança com tudo que envolve mais este pleito.
Sou eleitor desde 1986, e tenho passado desde então várias situações em relação a tudo o que diz respeito ao que é propangandeado nesta época, e, quando eleito, no transcorrer dos anos de governo o que é de fato realizado.
Novamente vejo candidatos usando de velhas artimanhas que vão desde dizer que vai aumentar salário, lançando aos ventos cifras suigeneris para situação brasileira, confrontados com realizações assistencialistas e visívelmente eleitoreiras de governos destinados a se perpetuar em discursos e ações que se beneficiam da miséria intelectual, social e econômica deste país continente.
Tenho visto com atenção todos os programas e, mais uma vez a mesma coisa...paternidades ou maternidades de realizações governamentais (como se não fosse uma obrigação)sendo utlizadas como release, denúncias que podem por vezes atingir grau quase inacreditável em suas leviandades ou por vezes oportunismos.
E nós, deste lado, assistindo mais uma vez esses escárnios diários a nossa inteligência.
Amigos, não cabe aqui tomar partido, pois sinto neste tempo todo como eleitor que estamos realmente partidos a muito mais tempo do que podemos imaginar.É simplesmente histórico!
Assim como me parece ser de história mais recente (desde as eleições livres, talvez) a dura situação de todo o eleitor em ter que escolher entre o "menos pior".
Desculpem me a minha desesperança, o meu descontentamento, o meu desabafo, mas por vezes pensei que meus filhos deveriam estudar e qualificar se o suficiente para sair logo deste país.
É duro ter que admitir que nosso país não tem consciência e exercício de fato da cidadania.Querem ver?
Quando deixamos o lixo na calçada à frente de nossas residências para o recolhimento, termina aí nossa resnsabilidade?
Quantas vezes vemos as leis de trânsito serem quebradas pela pressa daquele motorista?Ou aquele sinal vermelho furado por mais um motociclista?
Os pedintes profissionais dos cruzamentos que fazem desta situação (muitas vezes subsidiada) uma constante em suas vidas?
Aquela promessa daquele então candidado que, quando eleito, em nome da engenharia política toma seu "esquecimento" como simples oposição de "forças políticas"?Quer dizer, eu simplesmente não consigo mais ouvir aquela coisa mofada de "discursos, ações contra os poderosos"...que maniqueísmo sem sentido!
O que faz sentido hoje, quando mais uma vez lembram-se das escolas e a educação de qualidade só agora!?
Outro dia eu li uma resenha que falava que nosso país é o país do gerúndio.Estamos sempre "fazendo", "construindo", "montando", "criando", e por aí vai...
Sim de fato temos que admitir nossa incapacidade de concluir, realizar.
Divido um pouco do que se passa em minha mente por hora sem nunca mais acreditar em coelhinho da Páscoa, Papai Noel, ou em qualquer um com 32 dentes.